REVISTA - ANO 1 - NÚMERO 01 - 1995

editorial

Antecipando o pensamento dos existencialistas, Van Gogh parece refletir (o senhor Roulin ou o café de Arles, os trigais, os girassóis) é outra em relação a mim, mas sem o outro eu não teria consciência de ser eu mesmo, eu não seria. Quanto mais o outro é outro, diferente, incomunicante, tanto mais eu sou eu, tanto melhor descubro minha identidade, o sentido-não sentido de meu estar-no-mundo.” –Ciulio Carlo Argan, Arte Moderna.

Ao fazer (carinhosamente) e lançar (corajosamente) e primeiro número desta revista, estamos reletindo nossa realidade e fazendo nossa própria terapia ocupacional, uma terapia ocupacional que constrói coisas sérias utilizando-se, para isso, de bons materiais.

Estamos jogando um tipo de jogo, não há dúvida. Estamos brincando de ensinar e de aprender. E é justamente por isso que, neste fazer-fazendo, estamos apresentando a vocês trabalhos importantes, consistentes como bons jogos, de autoria de nossas colegas e amigas.

É com prazer que abrimos nossas portas para que outros e outras, sem os quais não teríamos consciência de nós próprias, possam nos conhecer e se conhecer melhor.

                                                                                                                    Jô Benetton
                                                                                                                   Sônia Ferrari                      

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