Toda inovação é bem-vinda desde que possamos compreender a ideologia que a sustenta. Pode-se ler em vários periódicos, de diferentes países, a tendência em procurar estabelecer uma mesma terminologia para a Terapia Ocupacional. O que é isso? Para que serve? Quais os termos inadequados? Essas perguntas são adequadas ou estamos equivocadas?

Em princípio, parece que se busca privilegiar alguns modelos de terapia ocupacional, hierarquizando os que têm mais força política, angariadores de cada vez mais adeptos. Sabemos que a homogeneização de discursos pode trazer sérias conseqüências, que vão desde coibir o livre pensar até negar a existência de sérios estudos comprometidos com terminologias diferentes, mas baseados e coerentes com algumas teorias da técnica. Para apresentar uma resposta do ceto a um dos termos em discussão, esta revista publica os seminários do curso “O Instrumento ATIVIDADES”. Na primeira parte, apresentamos, com a mesma coerência dos seminários, como se “inventa” metodologicamente a História da Terapia Ocupacional e como é a terapia ocupacional e uma vida que se acaba. Por fim, abrimos uma nova seção, com a qual gostaríamos que muitos colaborassem:as resenhas de obras de Terapia Ocupacional.

Aproveitamos também esta oportunidade para apresentar o grupo completo de membros do ceto: Alessandra Camargo Pellegrini, Alessandra Reis Pinto, Ana Paula Mastropietro, Augusta Carvalho, Gabriela Cruz de Moraes, Giovana Martini, Giovana Pelatti Lopes, Luciene Vaccaro de Moraes, Renata Varela, Suzete Bertolote, Tais Quevedo Marcolino, Tatiane Luize Cecatto e Viviane Maximino.

                                                                                                                    Jô Benetton
                                                                                                                   Sônia Ferrari